Sunday, May 11, 2014

O assassinato de Mona


Monas Mörder
Eine Spurensuche in Mexiko
von Ellen Häring



A autora Ellen Häring relata sua busca por explicações para o assassinato da amiga Mona e seu marido Arnello em um povoado perto da cidade de Puebla, chamado Tehuitzingo, no México. Ao longo da reportagem, o ouvinte toma conhecimento das circunstâncias em que vive a região. O assassinato duplo foi investigado de maneira relapsa, porque os policiais encarregados do caso (3 no total para uma população de 5,5 milhões de habitantes) não só estavam sobrecarregados, como temem pela própria vida. Na cena do crime, as pistas foram apagadas ou destruídas. O retrato falado feito com base no depoimento da única testemunha, coincide exatamente com o rosto do chefe de um bando que lida com tráfico de drogas e de armas em uma espécie de "povoado artificial". Aparentemente, o terreno do marido de Mona estava impedindo a passagem dos carregamentos para os depósitos e locais de venda deste povoado. A testemunha foi chamada à delegacia para identificar os culpados: sem parede espelhada, sem proteção alguma. Lá mesmo, foi ameaçado pelo suposto assassino, cujo relacionamento com o chefe de polícia pareceu muito amigável. A partir de então, o garoto de 24 anos e pai de dois filhos "esqueceu-se" de tudo o que viu. O advogado mexicano fala da dificuldade que é investigar mais um crime em que fica óbvio o envolvimento entre traficantes e a polícia.
A promotoria alemã também desistiu de se aprofundar nas investigações: o pedido da enviada ao México para que se oferecesse uma recompensa foi negado pelo governo em Berlim.
A repórter era amiga pessoal da vítima. Há 30 anos elas viajaram juntas pela primeira vez ao México. Mais tarde, ambas casaram com mexicanos. Mona mantinha também um consultório de terapia alternativa em Berlim. A viagem em busca de pistas marcou a vida da autora Ellen Häring. 
  
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Celebração do centenário da Revolução Mexicana: 14 de março de 1909, quando eleições direta foram introduzidas no país.



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