Monas
Mörder
Eine
Spurensuche in Mexiko
von
Ellen Häring
A autora Ellen Häring relata sua busca
por explicações para o assassinato da amiga Mona e seu marido
Arnello em um povoado perto da cidade de Puebla, chamado Tehuitzingo,
no México. Ao longo da reportagem, o ouvinte toma conhecimento das
circunstâncias em que vive a região. O assassinato duplo foi
investigado de maneira relapsa, porque os policiais encarregados do
caso (3 no total para uma população de 5,5 milhões de habitantes)
não só estavam sobrecarregados, como temem pela própria vida. Na
cena do crime, as pistas foram apagadas ou destruídas. O retrato
falado feito com base no depoimento da única testemunha, coincide
exatamente com o rosto do chefe de um bando que lida com tráfico de
drogas e de armas em uma espécie de "povoado artificial".
Aparentemente, o terreno do marido de Mona estava impedindo a
passagem dos carregamentos para os depósitos e locais de venda deste
povoado. A testemunha foi chamada à delegacia para identificar os
culpados: sem parede espelhada, sem proteção alguma. Lá mesmo, foi
ameaçado pelo suposto assassino, cujo relacionamento com o chefe de
polícia pareceu muito amigável. A partir de então, o garoto de 24
anos e pai de dois filhos "esqueceu-se" de tudo o que viu.
O advogado mexicano fala da dificuldade que é investigar mais um
crime em que fica óbvio o envolvimento entre traficantes e a
polícia.
A promotoria alemã também desistiu de
se aprofundar nas investigações: o pedido da enviada ao México
para que se oferecesse uma recompensa foi negado pelo governo em
Berlim.
A repórter era amiga pessoal da
vítima. Há 30 anos elas viajaram juntas pela primeira vez ao
México. Mais tarde, ambas casaram com mexicanos. Mona mantinha
também um consultório de terapia alternativa em Berlim. A viagem em
busca de pistas marcou a vida da autora Ellen Häring.
Links de viés:
Celebração do centenário da
Revolução Mexicana: 14 de março de 1909, quando eleições direta
foram introduzidas no país.
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